Será um sprint mesmo um sprint?!


Será um sprint mesmo um sprint?!

pelo nosso fisioterapeuta, Bernardino Pinto

 

A evidência indica que corrida de alta velocidade (18/22 km/h), em volumes de treino adequados à modalidade, pode ser benéfico na proteção de lesões dos isquiotibiais.

No futebol, as lesões deste grupo muscular são as mais comuns (fonte: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26746908/)

Num estudo realizado para avaliar quanto e a que velocidade corriam os jogadores de futebol, de diferentes posições, concluiu-se que a velocidade e o volume de corrida/sprint variam consoante a posição, mas poucos atletas atingem velocidade de sprint acima dos 90% da sua velocidade máxima ( 2 ocorrências por jogo, para os atacantes).

Os autores sugerem uma exposição semanal periódica, 2-3 vezes superior ao volume normal do jogo, de treinos velocidade variando de 80 a >90% de velocidade máxima do atleta, de forma a potenciar a performance dos isquiotibiais.

(Fonte: https://www.scienceforsport.com/do-soccer-players-sprint-enough/?utm_source=ActiveCampaign&utm_medium=email&utm_content=Do+Soccer+Players+Sprint+Enough%3F+%7C+Science+for+Sport&utm_campaign=Do+Soccer+Players+Sprint+Enough%3F+%7C+Science+for+Sport)

 

É importante salientar, embora seja implícito, a importância de uma correta técnica de sprint.