Luxação do ombro: estudo de caso


Autor: Eduardo Merino
Fisioterapeuta da Dr. Merino Clínica Médica

Os protocolos de intervenção em reabilitação são essenciais para padronizar as condições clínicas e de reabilitação, com a maior evidência científica possível. Ano após ano, vão sendo reestruturados e dimensionados em relação ao que vai sendo proposto.

Sempre achei que o tempo de imobilização em diversas patologias era exagerado. Os possíveis benefícios do repouso e imobilidade, eram contrapostos pela rigidez articular e atrofia.

Como sempre pratiquei bastante atividade física, fui-me lesionando ao longo dos anos, nas mais diversas situações. E tinha ali uma oportunidade de ouro, de testar na primeira pessoa a teoria.

Os resultados eram sempre surpreendentes. Deste a fratura das costelas, à entorse grau II do tornozelo, à luxação do meu ombro direito aqui com 5 dias.

Há claramente 3 níveis essenciais à recuperação pôs lesão.:

  1. perceber porque me lesionei;
  2. rapidamente aceitar a condição;
  3. criar automaticamente novos desafios e se possível assegurar que a única possibilidade é preparar-me mais e melhor que antes.

Depois é ouvir todas as opiniões dos profissionais de saúde, respeitando a biologia e fisiologia regenerativa.

Ficam com o exemplo da minha recuperação a uma luxação do ombro.

Que em vez da imobilização do ombro por 1 semana, iniciamos logo o trabalho de recuperação.

Artigo: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29803503/